Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 11 de 11
Filter
1.
Saúde Soc ; 32(2): e220589pt, 2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1450434

ABSTRACT

Resumo Este artigo propõe conhecer alguns fatores no processo de hormonização de pessoas transmasculinas a partir da ideia de agenciamentos e de cuidado. Inicialmente, resgatam-se produções que tratam sobre como as diferenciações do corpo e de gênero, elevadas a categorias de natural e biológico, legitimam e reconhecem a cisgeneridade como norma. Em seguida, analisam-se as portarias do Processo Transexualizador referentes ao processo de hormonização voltado a pessoas transmasculinas no Sistema Único de Saúde (SUS). Finalmente, traz-se a experiência do trabalho etnográfico acompanhando duas pessoas transmasculinas na cidade de São Paulo entre os meses de março de 2019 e novembro de 2020, além de discursos do uso de hormônios/testosterona por homens cisgênero na internet. Observa-se a busca destas pessoas pelo acesso à hormonização por meio do Processo Transexualizador do SUS e os agenciamentos colocados em ato na produção de seus corpos, tendo seu acesso facilitado ou dificultado pelas normatividades de gênero e a cisnormatividade.


Abstract This article proposes to know some factors in the hormonization process of transmasculine people from the idea of agency and care. Initially, the article recovers productions that deal with how body and gender differences raised to natural and biological categories, legitimize and recognize cisgenderism as a norm, were recovered. Then, the ordinances of the Transsexualizing Process for the hormonization process aimed at transmasculine people in the Brazilian National Health System (SUS) were analyzed. Finally, we present the experience of ethnographic work accompanying two transmasculine people in the city of São Paulo between the months of March 2019 and November 2020, as well as discourses on the use of hormones/testosterone by cisgender men on the internet. It is observed that these people seek access to hormones through the Transsexualization Process of the SUS and the agencies put into action in the production of their bodies, with their access facilitated or hindered by gender norms and cisnormativity.


Subject(s)
Transsexualism , Transgender Persons
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 27(10): 3901-3911, out. 2022.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1404126

ABSTRACT

Resumo O artigo traz os resultados de uma pesquisa sobre as estratégias, expectativas e desejos de 28 homens transexuais na construção das suas masculinidades e reconstrução de seus corpos por meio da hormonização cruzada. A pesquisa qualitativa foi realizada em um ambulatório do processo transexualizador de um município da região metropolitana do Rio de Janeiro. Para a construção dos dados, foram utilizadas a entrevista semiestruturada e a observação participante, empreendidas entre os meses de novembro de 2019 e janeiro de 2020. A análise de conteúdo orientou a análise das falas, das quais emergiram as categorias que foram discutidas à luz dos conceitos de gênero, transexualidade e masculinidades, além de referências de estudos sobre raça/cor em suas articulações com a saúde. Os dados revelaram desejos, contradições e ambiguidades no que diz respeito à construção da masculinidade e à (re)construção de corpos mais adequados a ela; evidenciaram o desejo pelo padrão corporal de masculinidade que seria conquistado por meio da hormonização e de cirurgias, e a cor negra surgiu como uma importante marca de desigualdade. Concluímos que, mesmo refutando muitos traços do modelo de masculinidade, esses homens desejam adentrar esse mundo e confundir-se na multidão como homens, vivenciando a masculinidade mais plena.


Abstract This paper presents the research results on the strategies, expectations, and desires of 28 transsexual men in building their masculinities and reconstructing their bodies through cross-hormonization. The qualitative research was carried out in an outpatient clinic of the transsexualization process in a city in the metropolitan region of Rio de Janeiro. We employed semi-structured interviews and participant observation from November 2019 to January 2020 to collect data. Content analysis guided the analysis of the statements from which the discussed categories emerged. The categories were discussed in the light of the concepts of gender, transsexuality, and masculinity, besides references from studies on ethnicity/skin color in their articulations with health. The data revealed desires, contradictions, and ambiguities regarding the construction of masculinity and the (re)construction of bodies more suited to it. They also evidenced the desire for the male bodily standard achieved through hormonization and surgeries, and black skin color emerged as a critical inequality mark. We concluded that, while refuting many male model features, these men want to enter this world and blend in with the crowd as men, thus experiencing fuller masculinity.

3.
Psicol. Estud. (Online) ; 27: e48503, 2022. graf
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1394510

ABSTRACT

RESUMO. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, des critiva e exploratória, realizada no Tratamento Fora de Domicílio, na cidade de Cuiabá-MT, Brasil, que objetivou levantar reflexões sobre os itinerários terapêuticos de pessoas trans, na busca pelo Processo Transexualizador. Participaram três homens trans, duas mulheres trans e uma mulher travesti, com faixa etária de 21 a 32 anos. Os da dos foram coletados por entrevistas semiestruturadas e analisados mediante análise de conteúdo. Os resultados mostram que essas pessoas trans seguem trajetórias diver sas, procurando serviços institucionalizados ou informais (redes de socialidade trans), para a afirmação de suas identidades de gênero. Destacam-se entraves atinentes à patologização, ao acolhimento, à continuidade do cuidado, à resolutividade e à referência na rede de atenção do processo transexualizador. Observaram-se importantes pontos críticos na assistência social, endocrinológica e para a psicologia, sendo a peregrinação pelos serviços de saúde demarcada por constantes discriminações institucionais, permitindo a compreensão de como o sistema de saúde se organiza em relação ao atendimento dessas pessoas, elencando questões para o trabalho da psicologia, nesse campo, a partir de uma perspectiva da experiência e materialidade do gênero.


RESUMEN. Esta es una investigación cualitativa, descriptiva y exploratoria realizada en el tratamiento fuera del domicilio en la ciudad de Cuiabá, Brasil, que tuvo como objetivo plantear reflexiones sobre los itinerarios terapéuticos de las personas trans en la búsqueda del proceso transexual. Participaron tres hombres trans, 2 mujeres trans y 1 mujer travesti de 21 a 32 años. Los datos fueron recogidos a través de entrevistas semiestructuradas y fueron analizados mediante el Análisis de Contenido. Los resultados muestran que estas personas trans siguen caminos divergentes en busca de servicios institucionalizados o informales (redes sociales trans) para afirmar sus identidades de género. Se destacan los obstáculos relacionados con la patologización, acogida, la continuidad de la atención, la resolución y la referencia en la red de atención del Proceso Transexualizador. Se observaron puntos críticos importantes en la asistencia social, la endocrinología y la psicología, em que la peregrinación por los servicios de salud es delimitada por la constante discriminación institucional que permite comprender cómo se organiza el sistema de salud en relación con la atención de estas personas que señalan los problemas para el trabajo de la Psicología en este campo desde una perspectiva de experiencia y materialidad de género


ABSTRACT. This qualitative, descriptive and exploratory research conducted in the Away from Home Treatment (Tratamento Fora de Domicílio [TFD]), in Cuiabá, Brazil, aimed to raise reflections on the therapeutic process itineraries of trans people in the search for the Transsexualizer Process (Processo Transexual [PT]). Three transgender men, two transgender women and one transvestite woman participated. They were aged between 21 and 32 years. Data were collected through semi-structured interviews and analyzed using Content Analysis. The results show that trans people follow different itineraries, looking for institutionalized or informal services (trans sociality networks) to affirm their gender identities. Obstacles related to pathologization, reception, continuity of care, resolution and reference in the care network of the Transsexualizer Process stand out. Important critical points were observed in social, endocrinological and psychological care. The pilgrimage by health services was marked by constant institutional discrimination, allowing for the understanding of how the health system is organized concerning the care of these people, listing issues for the work of Psychology, in this field, from a perspective of the experience and materiality of gender.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Pathology , Psychology , Unified Health System , Transgender Persons , Therapeutic Itinerary/ethics , Social Behavior , Social Support , Transvestism/psychology , Continuity of Patient Care , Empathy/ethics , User Embracement , Social Discrimination/psychology , Gender Identity , Health Services/supply & distribution
4.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (38): e22303, 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1390434

ABSTRACT

Resumo Este artigo tem como objetivo analisar o Processo Transexualizador no Brasil a partir do exame da sua constituição histórica entre 1997 e 2008. Considera-se neste trabalho os anos anteriores sua institucionalização em 2008, tendo como marco inicial a autorização do Conselho Federal de Medicina, em 1997, para que os médicos realizassem cirurgias de transgenitalização em caráter experimental no interior dos quatro hospitais universitários pioneiros nessa modalidade assistencial no país. Procurou-se compreender os limites e possibilidades desse processo, buscando identificar o papel desempenhado por alguns dos principais sujeitos políticos que atuaram nesse cenário. Entende-se que o reexame dessas origens, a compreensão acerca das características dos serviços pré-institucionalização e algumas de suas limitações são fundamentais para o entendimento do Programa hoje, contribuindo, assim, para a elucidação e enfrentamento de seus inúmeros desafios.


Resumen Este artículo tiene como objetivo analizar el Proceso Transexualizador en Brasil a partir del análisis de su constitución histórica entre 1997 y 2008. En este trabajo se considera los años anteriores a su institucionalización en 2008, teniendo como marco inicial la autorización del "CFM - Conselho Federal de Medicina" (agencia pública encargada de la regulación profesional y la licencia médica en Brasil), en 1997, para que los médicos realicen cirugías de transgenitalización en carácter experimental en el interior de los cuatro hospitales universitarios pioneros en esta modalidad asistencial en el país. Se buscó comprender los límites y posibilidades de ese proceso, buscando identificar el papel desempeñado por algunos de los principales sujetos políticos que actuaron en ese escenario. Se entiende que el reexamen de esos orígenes, la comprensión sobre las características de los servicios preinstitucionalizados y algunas de sus limitaciones son fundamentales para el entendimiento actual del Programa, contribuyendo, así, para el esclarecimiento y afrontamiento de sus innúmeros desafíos.


Abstract This article aims to analyze the Transsexualization Process in Brazil from the examination of its historical constitution between 1997 and 2008. This study privileged the years prior to its institutionalization in 2008, with the initial milestone being the authorization by the Federal Council of Medicine, in 1997, for doctors to perform experimental transgenitalization surgeries within the four pioneering university hospitals in this modality of care in the country. We tried to understand the limits and possibilities of this process, trying to identify the role played by some of the main political subjects who acted in this scenario. It is understood that the re-examination of these origins, the understanding about the characteristics of pre-institutionalization services and some of their limitations are fundamental for the understanding of the Programme today, thus contributing to the elucidation and facing of its numerous challenges.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Transsexualism , Unified Health System , Comprehensive Health Care , Transgender Persons , Health Policy , Brazil
5.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 24(2): 259-280, jun. 2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1289797

ABSTRACT

Este artigo aborda o acolhimento em saúde mental a pessoas que estão no processo transexualizador a partir de pesquisa qualitativa e faz uso do método da autoetnografia relacional. Discutimos, a partir das narrativas dos participantes, o processo de chegada ao acolhimento, a complexa transformação do corpo e da identidade de gênero e a função do acolhimento nesse percurso. Destacamos a prática narrativa e o compartilhamento de histórias pessoais como modo de produzir sentidos novos para a experiência singular de transição de gênero, aproveitando as diferenças como uma maneira de buscar uma abertura do olhar e a possibilidade de coexistência de múltiplas perspectivas. Por fim, salientamos a abordagem psicossocial como estratégia fundamental para a construção de um cuidado compartilhado, integral, horizontal, que favoreça a autonomia dos usuários e atenda suas necessidades.


This article addresses the reception in mental health of people undergoing transsexualization; it is based on a qualitative research that was conducted by using the relational autoethnography method. The narratives of the participants are analyzed to discuss the process of arriving at the reception, the complex physical transformation of both body and gender identity, and the function of the reception in that process. We highlight the narrative practice and the sharing of personal stories as a way of producing new meanings for the unique experience of gender transition, taking advantage of differences as a way of seeking a broader vision and the possibility of coexistence of multiple perspectives. To conclude, we emphasize the psychosocial approach as a fundamental strategy for building shared, comprehensive, horizontal care that favors users' autonomy and meets their needs.


Cet article analyse l'accueil en santé mentale de personnes en processus de transsexualisation ayant pour base une recherche qualitative et en utilisant la méthode de l'auto-ethnographie relationnelle. À partir des récits des sujets, nous discutons le processus d'arrivée à la réception, la transformation complexe du corps et de l'identité de genre, ainsi que la fonction de la réception pendant ce processus. Nous soulignons la pratique narrative et le partage d'histoires personnelles comme moyen de produire de nouvelles significations pour l'expérience unique de la transition entre les sexes, en tirant parti des différences comme moyen de chercher une vision plus ample et la possibilité de coexistence de perspectives multiples. Enfin, nous soulignons l'approche psychosociale comme stratégie fondamentale pour la construction de soins partagés, complets et horizontaux qui favorisent l'autonomie des usagers et satisfont leurs besoins.


Este artículo aborda el acogimiento en salud mental de personas que se encuentran en el proceso de transexualización a través de una investigación cualitativa y hace uso del método de autoetnografía relacional. Discutimos, a partir de las narrativas de los participantes, el proceso de llegada al servicio de acogimiento, la compleja transformación del cuerpo y de la identidad de género, y la función del acogimiento en esta jornada. Destacamos la práctica narrativa y el intercambio de historias personales como una forma de producir nuevos significados para la experiencia única de la transición de género, aprovechando las diferencias para buscar una visión más amplia y la posibilidad de coexistencia de múltiples perspectivas. Finalmente, destacamos el enfoque psicosocial como estrategia fundamental para construir una atención compartida, integral, horizontal, que favorezca la autonomía de los usuarios y que satisfaga sus necesidades.

6.
Psicol. soc. (Online) ; 33: e240127, 2021.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1356632

ABSTRACT

Resumo Considerando o discurso patologizante e biologizante que têm recaído incisivamente sobre as pessoas e corpos trans, e partindo do pressuposto de que a identidade de gênero é socialmente construída, este estudo tem por objetivo investigar a experiência corporal de um homem trans da infância à vida adulta. Os dados foram colhidos mediante aplicação individual de sucessivas entrevistas semiestruturadas individuais com um homem trans e com sua mãe. O material transcrito foi organizado sob a forma de estudo de caso e analisado com base nos estudos queer. Os resultados indicam que a experiência corporal é atravessada pelo discurso heteronormativo desde tenra idade. A passagem pelo processo transexualizador, paulatinamente permite ao homem trans aceder às possibilidades hegemônicas e humanizadoras das construções de gênero, performatizando a relação fictícia entre sexo e gênero e se afastando do lugar de abjeção relegado à transexualidade na cultura heteronormativa.


Resumen Considerando el discurso patologizante y biologizante que ha caído incisivamente sobre las personas y cuerpos trans, y asumiendo que la identidad de género se construye socialmente, este estudio tiene como objetivo investigar la experiencia corporal de un hombre trans desde la niñez a la edad adulta. Los datos fueron recolectados mediante la aplicación individual de sucesivas entrevistas individuales semiestructuradas con un hombre trans y su madre. El material transcrito se organizó como un estudio de caso y se analizó en base a los estudios queer. Los resultados indican que la experiencia corporal es atravesada por el discurso heteronormativo desde temprana edad. El paso por el proceso de transexualización permite que los hombres trans accedan paulatinamente a las posibilidades hegemónicas y humanizadoras de las construcciones de género, realizando la relación ficticia entre sexo y género y alejándose del lugar de abyección relegado a la transexualidad en la cultura heteronormativa.


Abstract Considering the pathologizing and biologizing discourse that have been incisively fallen on transgender people and bodies, and assuming that gender identity is socially constructed, this study aims to investigate the bodily experience of a trans man (FtM) from childhood to adulthood. Data were collected through individual application of successive semi-structured individual interviews with a transman and his mother. The transcribed material was organized as a case study and analyzed based on queer studies. The results indicate that the body experience is crossed by heteronormative discourse from an early age. The passage through the transsexualizing process gradually allows the transgender man to access the hegemonic and humanizing possibilities of gender constructions, performing the fictitious relationship between sex and gender and moving away from the place of abjection relegated to transsexuality in heteronormative culture.


Subject(s)
Transsexualism , Sex Determination Processes , Gender Performativity , Gender Identity , Men , Human Body , Transgender Persons
7.
Rev. Psicol. Saúde ; 12(3): 63-78, set.-dez. 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1155486

ABSTRACT

O direito à saúde da população LGBT brasileira recebeu maior atenção a partir de 2004. Entretanto a efetivação dessas políticas de Estado se encontra prejudicada, como apontam estudos desenvolvidos na segunda década do século XXI. Esta revisão de literatura entra nesse escopo de pesquisas, partindo do artigo "Homossexualidade e o direito à saúde: um desafio para as políticas públicas de saúde no Brasil", para avaliar o desenvolvimento das políticas públicas em saúde voltadas para a população LGBT brasileira entre 2013 e 2019. As pesquisas por artigos deram-se nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde - Psicologia Brasil (BVS-Psi), SciELO e PsycINFO. Seis dos 81 artigos encontrados preenchiam os critérios de inclusão. Questionou-se como a socialização dos agentes de saúde em contextos LGBTfóbicos leva a práticas contrárias aos princípios das políticas nacionais voltadas para a proteção dos direitos à população LGBT. Propõe-se fortalecimento das ações educativas voltadas para dissolução de preconceitos.


The Brazilian LGBT population's right to health received more attention as of 2004. However, as studies developed in the last ten years point out, these State policies are still undermined. This literature review enters this research scope considering the article "Homossexualidade e o direito à saúde: um desafio para as políticas públicas de saúde no Brasil" (Homosexuality and the right to health: a challenge for the health public policies in Brazil) to evaluate the changes in the LGBT population's healthcare between 2013 and 2019. We researched in the databases "Biblioteca Virtual em Saúde -Psicologia Brasil" (BVS-Psi), SciELO, and PsycINFO. Out of 81 articles, six of them fulfilled the inclusion criteria. How the socialization of health agents in LGBT-phobic contexts causes their practices to contradict the national policies for the protection of the LGBT population was questioned. The proposal is to strengthen educational actions to mitigate prejudices


El derecho de la población LGBT brasileña a la salud recibió mayor atención el 2004. Sin embargo, según estudios conducidos a partir de 2010, esas políticas estatales aún se ven perjudicadas. Esta revisión de la literatura entra en el ámbito de investigación, considerando el artículo "Homossexualidade e o direito à saúde: um desafio para as políticas públicas de saúde no Brasil" (Homosexualidad y derecho a la salud: un desafío para las políticas públicas de salud en Brasil), para evaluar la atención médica de la población LGBT entre 2013 y 2019. Las búsquedas se realizaron en las bases de datos Biblioteca Virtual em Saúde - Psicologia Brasil (BVS-Psi), SciELO y PsycINFO. Entre 81 artículos, seis cumplían con los criterios de inclusión. Se cuestionó cómo la socialización de los agentes de salud en contextos LGBT-fóbicos hace que sus prácticas contradigan las políticas de protección de los derechos de la población LGBT. Luego, se propone fortalecer acciones educativas para mitigar prejuicios.

8.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 72(1): 105-124, jan.-abr. 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1114675

ABSTRACT

Este artigo tem como objetivo problematizar as práticas da Psicologia no campo do Processo Transexualizador, buscando entender como esses saberes vão emergindo e produzindo formas de existência e práticas sobre a população que está dentro desse dispositivo. A Psicologia é uma das responsáveis por criar esses saberes, que subjetivam essa população e apontam como ela deve ser governada. Nessas trilhas, podemos pensar como a Psicologia já ocupou o lugar que patologiza e reforçava o entendimento de anormalidade, evidenciando uma população que deve ser governada. Contudo, é também por encontrar outros saberes e até mesmo entrar em contato com os movimentos sociais que a Psicologia encontra outros caminhos para despatologizar e produzir práticas que entendam as diferentes formas de existência e as possibilidades do corpo trans.


This paper aims to problematize the practices of Psychology in the field of the Transsexualization Process, in an attempt to understand how those knowledges have emerged and produced ways of existence and practices related to the population within this device. Psychology is one of the areas that have created those knowledges, which both subjectify this population and point out the way it must be ruled. In this path, we could think about how Psychology has occupied the place that pathologizes and reinforces the understanding of abnormality, thus evidencing a population that should be ruled. However, it is also because Psychology has found other knowledges and has even been in contact with other social movements that it has found other paths to de-pathologize and produce practices by understanding different ways of existence and the possibilities of a trans body. paper aims to problematize the practices of Psychology in the field of the Transexualizing Process, in an attempt to understand how those knowledges have emerged and produced ways of existence and practices related to the population within this device. Psychology is one of the areas that have created those knowledges, which both subjectify this population and point out the way it must be ruled. In this path, we could think about how Psychology has occupied the place that pathologizes and reinforces the understanding of abnormality, thus evidencing a population that should be ruled. However, it is also because Psychology has found other knowledges and has even been in contact with other social movements that it has found other paths to de-pathologize and produce practices by understanding different ways of existence and the possibilities of a trans body.


Este artículo tiene como objetivo problematizar las prácticas de la Psicología en el campo del Proceso de Transexualización, buscando comprender cómo está surgiendo este conocimiento y produciendo formas de existencia y prácticas sobre la población que se encuentra dentro de este dispositivo. La Psicología es una de las responsables por crear este conocimiento, que subjetiva a esta población y señala cómo debe ser gobernada. Por este camino, podemos pensar en cómo la Psicología ya ha ocupado el lugar que torna patológica, y refuerza la comprensión de la anormalidad, destacando una población que debe ser gobernada. Sin embargo, es también para encontrar otro conocimiento e incluso contactar movimientos sociales que la Psicología encuentra otras formas de despatologizar y producir prácticas que entiendan las diferentes formas de existencia y las posibilidades del cuerpo trans.


Subject(s)
Psychology/trends , Transsexualism , Unified Health System , Sexuality/psychology
9.
Interface (Botucatu, Online) ; 23: e180633, 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1012458

ABSTRACT

A transformação do corpo pode se constituir em determinante social à saúde da população trans. Neste artigo, são analisados três desafios à universalização do acesso ao processo transexualizador do Sistema Único de Saúde (SUS), serviço de saúde específico às demandas por transformação do corpo da população trans. Foi realizada pesquisa qualitativa com dados produzidos a partir de entrevistas narrativas gravadas em áudio. Os atuais desafios são: 1. A distribuição geográfica dos programas com concentração de seis das dez unidades habilitadas para a oferta do processo transexualizador do SUS na região Sudeste, bem como ausência de unidades na região Norte. 2. A realidade de discriminação e desrespeito ao nome social que impedem o acesso aos serviços de saúde. 3 O diagnóstico de transexualismo, que, ao se orientar por normas socialmente construídas para o gênero, impede o acesso aos serviços transexualizadores.(AU)


Body transformation may be considered a social determinant of health among transgender people. This article examines three challenges in ensuring universal access to the transexualizer process providedservices provided by the Brazilian National Health System (SUS). A qualitative study was conducted using audio-recorded narrative interviews. Current challenges include: 1. Poor geographical distribution of programs, with six out 10 of the country's gender reassignment facilities located in the Southeast Region and absence of facilities in the North Region; 2. Discrimination and lack of respect in relation to preferred names, which hampers access to health services; 3. Diagnosis of transsexualism is guided by socially constructed gender norms, preventing access to transgender services.(AU)


La transformación del cuerpo puede constituirse en un factor determinante social para la salud de la población trans. En este artículo, se analizan tres desafíos a la universalización del acceso al proceso transexualizador del Sistema Brasileño de Salud (SUS). servicio de salud específico para las demandas por transformación del cuerpo de la población trans. Se realizó una investigación cualitativa con datos producidos a partir de entrevistas narrativas grabadas en audio. Los desafíos actuales son: 1. La distribución geográfica de los programas con concentración de 6 de las 10 unidades habilitadas para la oferta del proceso transexualizador del SUS en la región Sudeste, así como la ausencia de unidades en la región Norte. 2. La realidad de discriminación y falta de respeto al nombre social que impiden el acceso a los servicios de salud. 3. El diagnóstico de transexualismo que, al orientarse por normas socialmente construidas para el género, impide el acceso a los servicios transexualizadores.(AU)

10.
Rio de Janeiro; s.n; 2018. 107 f p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1048271

ABSTRACT

Por ser classificada de acordo com um estereótipo binário de gênero, a voz pode constituir, ao mesmo tempo, tanto uma limitação quanto um instrumento de afirmação na busca do reconhecimento social de pessoas trans, principalmente daqueles(as) cujas vozes não se enquadrariam em padrões vocais "femininos" ou "masculinos" de acordo com seu gênero. Nesse sentido, tem se tornado frequente no Brasil a busca por fonoaudiólogos que atuam em consultórios, ambulatórios e hospitais (junto ou não às equipes do Processo Transexualizador, atualmente regulamentado no âmbito do SUS) para uma terapia que, a princípio, corresponderia a uma "readequação" a parâmetros vocais relacionados a uma identidade de gênero feminina ou masculina. Partimos, nesta pesquisa, do pressuposto de que a voz seja um dos principais marcadores de gênero na interação social e de que o processo de "readequação vocal" (categoria construída no campo fonoaudiológico) seja um importante aspecto na (re)elaboração das performances de gênero entre pessoas trans. Propomos, então, uma aproximação entre as temáticas de voz, gênero e transexualidade. Por meio de revisão de literatura e de análise de entrevistas com fonoaudiólogos, buscamos investigar qual seria o papel da Fonoaudiologia neste processo permeado por convenções de gênero, e de que maneira ocorre o processo de "readequação" vocal de pessoas trans no âmbito da clínica fonoaudiológica. Atentando para como a voz de pessoas trans passa a ser foco de cuidado fonoaudiológico, analisamos os relatos dos profissionais na busca pela compreensão dos valores, das concepções socioculturais e científicas sobre voz, gênero e sexualidade que atravessam o âmbito clínico da terapia fonoaudiológica junto a pessoas trans


Since it according to a gender stereotype that is binary, voice can constitute at the same time a limitation and an instrument of is classified affirmation towards the pursuit of social acknowledgement for trans people, particularly for those whose voices do not conform to so-called "masculine" or "feminine" vocal standards as regards their gender. In this sense, more and more people in Brazil are seeking speech therapists in private practices, outpatient clinics, and hospitals (associated or not to Transsexualization Process teams within the Unified Health System - SUS) for a therapy that would correspond, at first, to an "adjustment" to vocal parameters related to feminine or masculine gender identities. This research takes as a premise that the voice is one of the main gender markers in social interaction and that the "vocal adjustment" process (a category proper to the field of speech therapy) is an important aspect in the (re)elaboration of gender performances among trans people. Thus, we explore the relation between voice, gender and transsexuality. Based on a review of literature and the analysis of interviews with speech therapists, we seek to explain the role of Speech Therapy in this process, which is permeated by gender constructs, and the way that speech therapy clinical practice addresses the vocal "adjustment" process by trans persons. We address the fact that the voice of trans people is under the care of speech therapists and analyze their narratives in trying to understand the values, the scientific conceptions and the socio-cultural constructions of voice, gender and sexuality that intersects their clinical practice with trans patients


Subject(s)
Humans , Transsexualism , Voice , Speech, Language and Hearing Sciences , Sex Reassignment Procedures , Transgender Persons , Gender Identity
11.
Sex., salud soc. (Rio J.) ; (17): 66-97, May-Aug/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-722335

ABSTRACT

Este artigo problematiza alguns obstáculos discursivos para o cuidado integral e humanizado à saúde de pessoas transexuais no Processo Transexualizador brasileiro. Para tanto, faz-se o cotejamento das experiências de Agnes, uma participante da Clínica de Gênero da UCLA na década de 1950, e Vitória, atual usuária de um dos programas de transgenitalização brasileiros, com instâncias classificadoras. Argumenta-se que, embora estejam temporal e geograficamente distantes, Agnes e Vitória engajam-se em performances identitárias muito semelhantes balizadas por uma política narrativo-essencialista que patologiza e homogeneíza as transexualidades. Defende-se que tal política pode ser desafiada por microrresistências narrativo-performativas, i.e., histórias de vida que mostrem às instâncias classificadoras/diagnosticadoras in situ as multiplicidades que constituem nossa vida generificada e possam, enfim, produzir, performativamente, novos regimes identitários em consonância com a fragmentação que nos é constitutiva. Com isso, argumenta-se que a despatologização da transexualidade é central para a construção de relações intersubjetivas entre equipes médicas e usuários/as transexuais baseadas em confiança mútua, salientando, assim, seu potencial para a humanização do cuidado à saúde.


This paper discusses some discursive obstacles for a comprehensive and humanized trans-specific health care in the Brazilian context. To this end, it compares the experiences with classifying agencies established by Agnes, a participant at the UCLA Gender Clinic in the 1950's, and Vitória, a user of one of the sex reassignment clinics in Brazil. It is argued that although Agnes and Vitória are temporally and geographically afar, they produce very similar identity performances, which are guided by a narrative-essentialist policy that pathologizes and homogenizes transsexualities. The paper defends that this narrative policy may be challenged by narrative-performative microresistances, i.e. life stories that show the classificatory/ diagnostic institutions the multiplicities that constitute our gendered life. These stories may performatively construct new identity regimes in accordance with the chaos that constitutes our identities. It is argued that depathologizing transsexuality is a central strategy to build more trusting intersubjective relations between physicians and transsexual users of the clinics. It is concluded that the depathologization of transsexuality offers a potent alternative for the humanization of trans-specific health-care.


Este artículo problematiza algunos obstáculos discursivos en el Proceso Transexualizador brasilero para el cuidado integral y humanizado de la salud de personas transexuales. Se realiza, para ello, el cotejo de las experiencias de Agnes, participante de la Clínica de Género de la UCLA en la década de 1950, y Victoria, actual usuaria de uno de los programas de transgenitalización brasileros, con las instancias clasificadoras. Se argumenta que, aunque temporal y geográficamente distantes, Agnes y Victoria se compromenten en performances identitarias muy semejantes, demarcadas por una política narrativo-existencialista que patologiza y homogeneiza las transexualidades. Se sostiene que dicha política puede ser desafiada por microrresistencias narrativo-performativas, es decir, historias de vida que muestren a las instancias clasificadoras/diagnosticadores, in situ, las multiplicidades que constituyen nuestra vida generificada y puedan, finalmente, producir performativamente nuevos regímenes identitarios, en consonancia con la fragmentación que nos es constitutiva. Se argumenta con ello que la despatologización de la transexualidad es central para la construcción de relaciones intersubjetivas entre equipos médicos y usuarios/as transexuales basadas en la confianza mutua, destacando así su potencial para la humanización del cuidado de la salud.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Humanization of Assistance , Gender Identity , Integrality in Health , Transgender Persons/psychology , Brazil , Social Control, Informal
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL